quinta-feira, 14 de março de 2013

. carta


então, estamos aqui. o tempo passou, mas não acabou, lendo uma carta surrada, antiga, um pouco embaçada por causa das gotas de água que caíram de uma chuva da semana passada, na caixa de 2009 que a aguardava. lendo uns bocados de conjuntos de palavras e apelos que eram feitos quando muitas vezes brigas resultavam em tristezas  em frustrações que não resultavam em desapegos eternos, mas sim em desapegos constantes. se perdia no tempo pensando no medo de encontrar uma solução definitiva que puseste um fim naquela ânsia de desejos diferentes de vontades. como se não conseguisse mais continuar lendo a, segurava as lágrimas para não desintegrar mais ainda as palavras e levar assim ao fim da mesma. uma carta que se transformou em um elo entre uma vida a dois sentimentos que eram lidos enquanto era escrita. uma carta que junta em anos o que segundos não consegue separar .